O ano de 2015 vai, com certeza, ser lembrado por muito tempo por nós Comercialinos.
Talvez, esses sejam os 365 dias de maior aprendizado da história do clube.
Saímos das sombras para ganhar a luz. Uma luz proporcionada por nós mesmos.
Em 2016, ano que humildemente considero tão importante quanto 1954 (quando ressurgimos), teremos a confirmação, a consagração de um trabalho bem feito.
Mesmo que, por um acaso do destino, não consigamos o acesso (e isso pode sim acontecer), o que mais vai importar é que não somos mais um clube bandido, pautado por desmandos de um carcará.
Agora, com um clube ajeitado, precisamos trazer de volta o máximo de bafudos possível. O apoio das arquibancadas será fundamental.
Esse é um trabalho de formiga, mas cada um de nós tem a obrigação de convencer os Comercialinos mais distantes de que os tempos são outros. Não há mais tapumes, o salário está sendo pago, nenhum idiota fica andando com bicicleta de criança no estádio enquanto o time está caindo, não somos mais piada na Federação, nosso presidente não é bandido, não ameaça jogador com arma de fogo em posto de combustível, enfim, não vou me estender.
Esse tempo já se foi.
Os ares são outros. A vida é nova. A coisa toda foi reciclada e agora cabe aos Comercialinos a continuidade desse trabalho.
O preto e branco corre em nossas veias. É hora de mostrar a nossa força.
Que a tradição da camisa seja preservada e que o orgulho se perpetue em forma de amor pelo MAIOR DE RIBEIRÃO.
O 2015 é página virada. Agora nós vamos escrever a nossa própria história.
E o próximo capítulo será o acesso.
Aqui é Bafo. Respeito e tradição que vão muito, mas muito além de míseras garrafas PET.
Fonte: Globo Esporte
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