Presidente e gestor do Comercial, Nelson Lacerda evita se pronunciar sobre o momento de crise da sua gestão que levou o clube de volta à Série A3 (Foto: Matheus Urenha/ A Cidade) |
“Temos que fazer algo de forma contundente. O clube precisa ter vida própria”, disse o ex-presidente Breno Spinelli. Segundo Spinelli, o não pagamento dos salários por parte da gestora, conforme está previsto na cláusula quinta do contrato assinado entre as partes (veja ao lado), configura a infração do acordo. “O contrato está infringido por ele [Nelson Lacerda]. O clube ficou em estado de abandono”, disse.
O não pagamento do fundo de garantia aos funcionários também foi um dos itens de irregularidade citados pelos dirigentes. Silvio Merenda acredita que os conselheiros votarão pela saída de Lacerda. “A maior parte deve optar pela saída.”
No acordo firmado entre Comercial e Lacerda Sports em dezembro de 2010 existe multa de valor igual para as duas partes caso haja quebra de contrato, avaliada em R$ 25 milhões. “O primeiro passo é votar o impeachment do presidente e a aprovação do pedido de rescisão de contrato. Depois, os assuntos judiciais serão discutidos”, explicou Spinelli.
Ainda não está descartado um encontro entre Nelson Lacerda e o presidente do Conselho, David Isaac, nos próximos dias, para discutir a possibilidade de um acordo amigável. “Tenho falado com ele, precisamos resolver o que vamos fazer da nossa vida”, disse Isaac. “É preferível um mau acordo que uma boa briga”, completou Merenda. Procurado pela reportagem, Lacerda não foi encontrado.
Fonte: Jornal A Cidade
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